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domingo, 25 de outubro de 2009

para reacertar o ritmo: Eclesiastes

Os olhos não se cansam de ver nem os ouvidos de ouvir. O que foi é o que há de ser; e o que se fez, assim se fará; de modo que nada há de novo debaixo do Sol...E olhei para todas as obras que fizeram as minhas mãos...e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do Sol...Todos foram feitos do pó e todos voltarão ao pó. Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima e que o fôlego dos animais vai para debaixo da terra?... Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio...Afasta pois a ira do teu coração... Lembra-te do teu Criador nos dias da tua juventude...Antes que escureçam o Sol, e a lua, e a luz, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva... no dia em que se calem as moedoras, por já serem poucas, e se escureçam os que olham pela janela; e as portas da rua se fechem por causa do baixo ruído da moedura, e se levante o homem à voz das aves, e todas as vozes do canto se calem; como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite...antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço; e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus. 

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