Translate

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Portugal, Cem Limites: Lusitanos e Gróvios, séc. I

Guerreiros Lusitano-Galaicos, c. I a.C - I d.C., Castros do Noroeste. Museu Nacional de Arqueologia.
Mens agitat molem.
 
Símbolos gróvios, Castro de Santa Tecla (séc. I a.C - I d.C.), A Guarda, Galiza. Os Gróvios habitavam a região do vale do rio Minho até ao rio Douro e o historiador romano Plínio atribuiu-lhes uma origem grega, possivelmente, e não celta.
 
Moedas da Cilícia (Anatólia, costa do Mediterrâneo), c. V a IV a.C., durante o período de domínio grego e aqueménida. O touro bicéfalo encontra-se também nos capitéis de Persepolis. Um deus trifronte é outra figuração possível dos mesmos símbolos, adaptado depois pelo Cristianismo na trindade e em alguma iconografia renascentista de Jesus Cristo.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Ícones: Guiné-Bissau

Garça, Bijagó, Guiné-Bissau, séc. XX.

A arte interroga a geometria invisível do mundo. Quando encontra um arquétipo verdadeiro ele é também universal. Os pássaros criados por Brancusi são todos os pássaros. Os dos Bijagós, também.

Constantin Brancusi, Dois Pinguins, 1911/14, col. Art Institute of Chicago; Três Pinguins, 1911/12, col. Philadelphia Museum of Art.

Constantin Brancusi, Pássaro no Espaço (1923), versão negra, 1936.

Ícones: Gana

Boneca de fertilidade, Fante, Gana, séc. XIX-XX.
 
Jean (Hans) Harp, Schalenbaum ("taças sobrepostas"), 1947/ 1960, col. Fondation Beyeler. Fotog. Robert Bayer, Basileia. O título é posterior e provavelmente ignora o sentido orgânico da obra.

Ícones: Burkina Faso

Flauta, Nuna, Burkina Faso, séc. XIX-XX.
 
Max Ernst, O Rei a jogar com a Rainha, 1944, col. Museum of Modern Art, Nova Iorque

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Mágicos: Albrecht Dürer

 
Albrecht Dürer (1471-1528), Melencolia, 1514.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Mágicos: Almada Negreiros

Quadrante I, 1957.
Almada (São Tomé e Príncipe, 1893 – Lisboa, 1970)

O magnífico desenhador e colorista, um dos maiores de sempre, terminou a sua obra a procurar a última harmonia geométrica. No mural Começar, na Gulbenkian, gravou o ponto secreto da confraria de pedreiros Bauhütte - ponto interior ao círculo, que determina o triângulo equilátero e o quadrado aí inscritos. Dirá depois Lima de Freitas que apenas se aproximou. Mas será o traçado deixado por Almada para o círculo ou para a esfera?

Partida de Emigrantes, 1943-45, tríptico na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos em Lisboa.

Portugal, Cem Limites: D. Afonso Henriques, 1140

As armas e os barões assinalados na cruz morta do mundo partiram e entre gente remota edificaram a rosa que é a Vida novo reino que tanto sublimaram: vede-o no vosso escudo que presente vos mostra a vitória já passada na qual vos deu por armas e deixou a liberdade. 

Rex Portugal. Primeiro momento conhecido em que Dom Afonso Henriques assinala como Rei de Portugal: a Carta de doação do Couto de Villa Menendi e Santa Maria de Estela ao Mosteiro de Tibães, em julho de 1140. Arquivo Nacional Torre do Tombo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Ícones: Mali

Máscara, Dogon, Mali, séc. XIX-XX, col. particular. (c) Zemanek-Munster

Hans Harp (Jean Harp), Cabeça-Paisagem, 1924-26, col. Centre Pompidou, Paris. (c) ADAGP, Paris

Ícones: Gabão

Byeri, Fang (cultura mvai), Gabão, séc. XIX. (c) Gérard Bonnet. Guardião de altar-relicário, colocado nos ossários de antepassados. Exp."Byeri Fang, sculptures d'ancêtres en Afrique", Musée des Arts Africains Océaniens et Amérindiens.

Amadeo Souza-Cardoso, Sur La Terrasse, c. 1913


sábado, 9 de janeiro de 2016

Ícones: Costa do Marfim

Baulé, Máscara da Lua, séc. XIX-XX, col. Brian Leyden.

Constantin Brancusi, Danaide, c. 1918, col. Tate Modern

Ícones: Costa do Marfim

Baule, Costa do Marfim, séc. XIX, do Yale - Van Rijn Archive of African Art (col. Lucien Van de Velde) Trata-se de um suporte de roldana para novelo de tecelagem.

Fernand Léger, cenário para o balé Criação do Mundo, c. 1922, col. Museu Nacional Fernand Léger. Encenação por Blaise Cendrars, a partir da sua Antologia Negra, inspirada em mitologias africanas: três deuses que chamou de Nzame, Medere e N’kava ordenaram o caos através da dança para criarem a flora, a fauna e o homem.

Ícones: R.D. Congo

Máscara Kidumu, Teke, República Democrática do Congo, séc. XIX-XX. Col. Brooklyn Museum. Invocação de Nkita, espírito da natureza.

Fernand Léger, estudo de cortina para o balé A Criação do Mundo, c. 1922. O projeto de um "Balé Negro" foi discutido entre Léger, Blaise Cendrars e Jean Börlin. Ref. Martine Heudron, in ArtViatic

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Ícones: Burkina Faso

Flauta, Bwa, Burkina Faso, séc. XIX. Yale - Van Rijn African Art Archives (col. Lucien Van de Velde)
Kazimir Malevich, Suprematismo, c. 1915, col. Museu Russo, São Petersburgo.
"...cheguei ao que está para lá do zero, à criação, isto é, o suprematismo, novo realismo pictórico, criação não-objectiva...é o princípio de uma nova civilização. O selvagem foi vencido, como o macaco foi vencido...É a criação da razão intuitiva."

Ícones: Mali


Máscara Kanaga (frag.), Dogon, Mali, séc. XIX-XX. Yale - Van Rijn African Art Archives (Marc Cels files). Utilizada para facilitar a viagem do espírito dos mortos para fora da aldeia, representa a separação e ao mesmo tempo a comunicação necessária entre o céu e a terra ou, também, a cosmogonia da criação Dogon: primeiro foi criado Nommo na terra, pelo deus Amma, que depois o dividiu em gémeos, logo revoltando-se um dos irmãos contra a ordem divina.

El Lissitzky, Kestnermappe Proun, Rob. Levnis and Chapman GmbH Hannover #4, 1923, col. Berardo

Ícones: Angola

Bastão de Curandeira, Ovimbundu, séc. XIX.  
 
Bastão de Chefe, Ovimbundu, séc. XIX. Yale - Van Rijn African Art Archives ( ex-col. Dintenfass)

Modigliani, estudo para Cabeça, col. Princeton University Art Museum


Modigliani, Cabeça, 1911-12, col. Tate.