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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mágicos: Petrus Christus

Petrus Christus (c. 1410 a 1420 - 1473), O Juízo Final, 1452. Col. Gemäldegalerie, Berlim

O mais hermético dos pintores flamengos nunca foi igualado nesta visão de São Miguel e do que representa numa longa tradição de Iniciadores: avatar do poder de transmutação, o que ocorre em cada juízo que reconhece, e escolhe, por entre o fluxo aleatório mente-matéria, o fio que é ou virá a ser ordenador geométrico na direção da beleza e do Bem.

O Juízo Final nada tem a ver com pecadores ou a Humanidade. Acontece numa cabeça. O Arcanjo S. Miguel representa as faculdades de agir para desencadear ou defender a invocação do bem como princípio ordenador, oposto à aleatoriedade da matéria inorgânica e da vida sensorial primitiva que ainda mantêm desordenado o fluxo do Ser. Por isso tem por atributos a espada que recorta e o escudo que protege. Por acaso representam também a proporção aúrea na sua geometria estelar mais visível neste planeta, constelação à qual os homens ergueram monumentos funerários e depois os telhados de todas as casas em homenagem. Tudo é fractal.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Mágicos: António Teixeira Lopes

António Teixeira Lopes (1866-1942), A Viúva, 1893. Col. Museu Nacional de Arte Contemporânea (Chiado).

António Teixeira Lopes, s/ título, s/ data. Col. Armando Almeida.

A escultura que consumou o Romantismo em Portugal e o escultor que deu formas à experiência humana do tempo.

domingo, 8 de maio de 2016

Mágicos: Joel-Peter Witkin

Joel-Peter Witkin (n. 1939), Woman once a Bird, Los Angeles, 1990.

Man Ray (1890-1976), Le Violon d'Ingres, 1924.

Jean-Auguste Dominique Ingres (1780-1867), La Baigneuse de Valpinçon, 1808, col. Louvre.

Nas fusões de vida e morte, através da História da Arte, Witkin acende a intuição de um presente permanente, onde "tudo" e "agora" coexistem numa galeria de imagens total; e oferece a derradeira oportunidade à mente de agir sobre a matéria que agiu sobre a mente.

sábado, 7 de maio de 2016

Mágicos: Nan Goldin

Brian ao telefone, Nova Iorque, 1981.
 
Percebia que a obra da Nan Goldin era mágica, mas não sabia propor uma razão para isso até ver esta fotografia: ela transforma-se em empatia, através da máquina, para mostrar o ângulo a partir de onde todos os seres humanos são amáveis.

sábado, 16 de abril de 2016

Mágicos: Lucas Cranach

Salomé com a Cabeça de S. João Batista, Lucas Cranach (o velho, 1472-1553), c. 1510-15. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.

Uma das "cópias de segurança" do Ocidente: uma Salomé luxuosa e venal, filha de uma mãe mundana e dominada pelo medo, retrato do egoísmo que nasce na ignorância. O resumo do combate fundamental: compaixão vs. ego ou amor vs. ignorância, bem e mal.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Mágicos: Brancusi

Young Bird (Pássaro Jovem), 1928, col. Museum of Modern Art, Nova Iorque. (c) Artists Rights Society, Nova Iorque/ ADAGP, Paris

The Newborn (O Recém-Nascido), 1915.

"O que é real não é a forma aparente mas a ideia, a essência das coisas." Constantin Brancusi (1876-1957)

Num percurso que vai desde a admiração das formas primordiais da escultura africana à utilização da esfera alongada no valor de Phi como matéria de construção, Brancusi provou outra realidade que não vemos e descobriu que as ideias têm forma. Os arquétipos tornam-se reais.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Mágicos: Albrecht Dürer

 
Albrecht Dürer (1471-1528), Melencolia, 1514.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Mágicos: Almada Negreiros

Quadrante I, 1957.
Almada (São Tomé e Príncipe, 1893 – Lisboa, 1970)

O magnífico desenhador e colorista, um dos maiores de sempre, terminou a sua obra a procurar a última harmonia geométrica. No mural Começar, na Gulbenkian, gravou o ponto secreto da confraria de pedreiros Bauhütte - ponto interior ao círculo, que determina o triângulo equilátero e o quadrado aí inscritos. Dirá depois Lima de Freitas que apenas se aproximou. Mas será o traçado deixado por Almada para o círculo ou para a esfera?

Partida de Emigrantes, 1943-45, tríptico na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos em Lisboa.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Mágicos: Arcimboldo

Giuseppe Arcimboldo (1527-1593), A Terra (dos Quatro Elementos), 1566. Encomenda do Kaiser Maximiliano II, atualmente em coleção privada austríaca depositada no Museu do Liechtenstein.

Mágicos: M. C. Escher

 
Maurits Cornelis Escher (1898-1972), "Dia e Noite", 1938. 
 
"Espelho Mágico", 1946.

Julian Barbour, Tim Koslowski e Flavio Mercati demonstraram, em 2014, que pelo menos dois universos são prováveis, onde o tempo e a entropia que o define seguem direções opostas.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mágicos: Bosch

Hieronymus Bosch (1450-1516).

Há dias em que reconhecemos uma linha perfeita, sabemos usá-la para também desenhar o mundo. Mas há pessoas que levam na mão unicórnios a passear.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mágicos: Egon Schiele

Egon Schiele (1890-1918), Árvore pequena no fim do Outono, 1911.

domingo, 1 de novembro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

Mágicos: Paul Klee


Paul Klee (1879-1940), Som Antigo, 1925. Col. Kunstmuseum, Basileia. "A arte não reproduz o que vemos."

domingo, 11 de outubro de 2009

Mágicos: HR Giger

The Birth Machine, 1967

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mágicos: Cruzeiro Seixas

Cruzeiro Seixas, Outra espécie de Melancolia, 1952.

...Das partes negras, da queimadura na boca, os intestinos onde brilha o alimento...Vêm os animais, alvorecendo, os cornos a rasgarem a cabeça: outra espécie de luxo, de melancolia. E o corpo é uma harpa de repente... (de poema dedicado a Cruzeiro Seixas)
Na memória mais antiga, a direção da morte é a mesma do amor.
Herberto Hélder