Cimeira de relicário, Mahongwe, Gabão, séc. XIX, col. Museu Barbier Mueller, Genebra. Provavelmente a mais poderosa representação plástica do espírito humano imortal, entre todas as civilizações. É também uma metáfora eficaz da separação dos dois mundos: para o espírito resta o sentido da visão; a boca e os ouvidos desapareceram, a comunicação tornou-se impossível.
Giacometti, Homem e Mulher, 1928, col. Centro Pompidou, Paris.
Cimeira de relicário, Kota, Gabão, séc. XIX, ex-col. Robert and Andrea Bollt, v. (c) Sotheby's. Representação desincarnada de antepassado, destinada a mediar entre os vivos e o mundo dos espíritos, era colocada sobre um cesto ou pilha de ossos. O controlo do relicário legitimava também a autoridade do iniciado, chefe do clã ou da família, que podia invocar o poder dos espíritos aqui contidos.
Picasso, Cabeça de Mulher, 1931, Museu Picasso.
Max Ernst, Junger Mann mit klopfendem Herzen, 1944, col. Würth.
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